Reforma da Previdência ainda indefinida – vamos continuar com a pressão

maio 2, 2017

Ato no 1º de maio na Cinelândia reuniu milhares de pessoas, que protestaram contra a violência da PM na greve Geral (Foto: Samuel Tosta)

 

A Contee informa que a Comissão Especial da Câmara que discute a reforma da Previdência pretende terminar a discussão até quinta. Mas encontra enormes barreiras. Pesquisas de opinião dão conta que uma enorme maioria das pessoas é contra a reforma. Aqui no Rio, pelo menos a metade dos deputados federais votou contra a reforma trabalhista – inclusive de partidos da base do governo. E essa votação, na defecção, na reforma da Previdência, deverá aumentar.

Por isso, a Feteerj e os sindicatos filiados orientam a todos os professores que mantenham a pressão em cima dos parlamentares, mandando comentários nas redes sociais deles – nessa matéria, disponibilizamos os endereços do Face dos deputados que votaram a favor da reforma trabalhista. Vamos mandar mensagens para eles e convencê-los de não votarem a favor da reforma da Previdência de temer.

Nessa segunda, dia 1º de maio, a Feteerj e o Sinpro Rio participaram do ato em desagravo contra a violência da PM na greve geral de 28/04 – milhares de pessoas não se amedrontaram e ocuparam, novamente, a Cinelândia (foto acima).

Leia a seguir a matéria da Contee sobre a situação no Congresso:

DO SITE DA CONTEE: Por não ter certeza dos 308 votos necessários para aprovar a Reforma da Previdência na Câmara de Deputados, o governo Temer pode adiar a sua votação. A Comissão Especial da Reforma da Previdência (PEC 287/16) ainda não votou o relatório do deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA). Seu presidente, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), disse que pretende votar o substitutivo até quinta-feira (4).

Parlamentares contrários à aprovação buscam ganhar tempo, para que a população seja esclarecida sobre o conteúdo antiaposentadoria da proposta e cresçam os protestos de rua e posicionamentos de entidades e personalidades sobre o tema.

Depois de reuniões para retaliar integrantes da base que votaram contra a Reforma Trabalhista, o governo considerou ter 22 votos na comissão, o que é suficiente para aprovar a proposta. O problema continua sendo o plenário, onde Temer pode liberar emendas aos seus apoiadores e cortar cargos de dissidentes e repassá-los aos indecisos.

“O governo pressiona do lado de lá. Cabe aos trabalhadores e suas entidades pressionar os parlamentares para que não votem contra mais esse ataque aos nossos direitos. É o que faremos”, afirma Gilson Reis, coordenador-geral da Contee.